
Huíla expande serviços de Justiça para o interior
Os habitantes do município de Caluquembe, província da Huíla, deixam de percorrer longas distâncias para a resolução de conflitos, com a abertura de uma Sala de Competência Genérica.
Matias Adriano | Agadir
Angola tem hoje uma missão espinhosa diante dos Camarões, em jogo da segunda jornada da primeira fase do Grupo D do Campeonato Africano das Nações (CHAN 2018).
As duas equipas descem ao relvado do Estádio de Adrar, às 16h30, uma hora mais tarde em Angola, convictas das suas obrigações, quase equiparadas, apesar da relativa vantagem dos Palancas Negras.
À partida, o desafio assume carácter decisivo, quer para uma, quer para outra formação, não sendo sem razão que está a ser considerado, da parte de ambas as equipas, como “jogo da sorte”. Nas hostes da Selecção Nacional, o lema é procurar somar os três pontos e seguir para a terceira jornada com maior dose de confiança. Quanto aos Camarões, sem pontuação, a palavra derrota está proibida no pensamento e nas conversas da equipa.
É esta particularidade que faz com que este jogo esteja a criar o mais vivo interesse. Entretanto, apesar das intenções das equipas, há que deixar aqui “preto no branco” que entre querer e fazer vai alguma distância. Daí que, só mesmo a reacção e a atitude das equipas em campo pode determinar o desfecho dos 90 minutos.
De resto, a despeito do que está a marcar este campeonato, talvez pouco interessa se nos apegarmos àquilo que é o histórico das duas selecções, em que os Camarões quase sempre levaram vantagem sobre Angola, tão pouco olharmos para os números do “ranking”. Surpresa e equilíbrio nos jogos têm vindo a marcar o torneio e nota-se que países com fortes pergaminhos no futebol africano parecem mais fragilizados. E isto tem a sua explicação.
Selecções como da Costa do Marfim, Camarões e Nigéria, regra comum, em jogos de apuramento aos campeonatos de África e do Mundo, assim como nas próprias
fases finais, fazem-se mais valer pela legião dos seus profissionais que evoluem em diferentes campeonatos europeus. As suas equipas, às vezes, chegam a ser 90/95 por cento profissionalizadas.
Não tendo estas unidades de outra galáxia, fazendo-se representar apenas com a prata da casa, não se lhes deve atribuir o mesmo valor. Por isso, nada de entrar em campo assustado, tão só porque o adversário atende pelo nome de Camarões. Este é um outro Camarões, que pode estar muito bem ao alcance. É isto que deve povoar a mente dos nossos atletas.
Aliás, temos vindo a insistir que se invista forte na preparação psicológica dos atletas, de modo que saibam interpretar os sinais da matreirice do adversário. É certo que, entrando para esta jornada em branco, os Camarões farão tudo e mais alguma coisa para complicar o jogo. Daí que, além da componente técnica e técnica, a inteligência terá de estar presente.
Tudo o que foi ministrado nas últimas sessões de treino terá de ser posto à prova. Apesar de o empate não dos deixar mal, será preciso vencer, sendo a vitória uma condição de seguir para a terceira jornada sem dependência. É preciso vincar a crença. Havia no nosso país um slogan que dizia assim: “Angola tu és capaz...”
Equipa provável
Embora não se descure a possibilidade de Srdjan Vasiljevic proceder a mexidas na equipa inicial, em relação à que defrontou o Burkina Faso na passada terça-feira, arriscamos apostar no seguinte onze inicial: Lando, Wilson, Nari, Mira, Tó Carneiro, Almeida, Paty, Herenilson, Vá, Job e Fofó.
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