
UNITA intensifica relações com Partido Conservador
O presidente da UNITA, Isaías Samakuva, recebeu na terça-feira uma delegação do Partido Conservador do Reino Unido, chefiada pelo deputado Andrew Rosindell.
A preocupação pelo melhoramento dos serviços públicos deve ser permanente. Nunca devemos desistir de criar procedimentos administrativos que reduzam a excessiva burocracia, para que os serviços públicos possam de facto servir convenientemente as populações.
Os cidadãos do nosso país são cada vez mais exigentes e desejam que o Estado preste bons serviços. Importa que à frente dos nossos serviços públicos estejam pessoas que sejam realmente capazes de corresponder ás exigências das populações.
Que sejam os melhores quadros a dirigir os serviços públicos. É necessário que se acabe definitivamente com o nepotismo pelos muitos problemas causados ao país. Muitos serviços públicos funcionam mal, porque não são dirigidos por aqueles cidadãos que realmente têm competência para o efeito. Há ainda a tendência de preferirmos nomear ou indicar para cargos públicos, os nossos amigos e familiares. É preciso acabar com este estado de coisas.
Há quem pense que há angolanos “especiais” que estão destinados a ocupar sempre os cargos de chefia, mesmo que sejam incompetentes e que tenham como única vocação o desvio de dinheiros públicos .
Há angolanos que meteram na cabeça que só podem servir o país se forem chefes, mesmo que não tenham capacidade para liderar ou para defender o interesse público.
Que se ponha termo a este ciclo de nomeações de pessoas sem mérito, para que se inicie a promoção daqueles angolanos patriotas que vivem exclusivamente do seu salário e que não prejudicam o povo.
Assistimos no passado ao furto de muitos milhões de dólares pertencentes ao Estado e hoje passamos por dificuldades enormes, devido também a uma fase em que desviar fundos públicos para benefício pessoal de uma minoria de angolanos era permitido, com as consequências negativas para a vida da maioria dos angolanos.
Angola está a entrar numa era em que se pretende acabar com a impunidade daqueles que pensavam que estavam acima da lei e que podiam fazer tudo o que quisessem. Que os actuais governantes não desistam de trabalhar para que Angola seja um país em que impere a justiça social. Todos os angolanos têm direito a viver com dignidade. A riqueza de Angola deve beneficiar todos os angolanos e não apenas uma minoria de cidadãos. Continuamos a ter esperança de que tudo vai ser feito pelo actual Governo para que se acabe com a pobreza extrema, que é geradora de outros problemas sociais.