A privatização de diversos serviços dentro das unidades de saúde públicas da província de Benguela deixa de existir neste ano, 2018, visando dar maior acesso aos cidadãos sem capacidades financeiras, anunciou o director do gabinete provincial da Saúde, Manuel Cabinda, durante a tradicional cerimónia de cumprimentos de fim de ano.
De acordo com Manuel Cabinda, algumas clínicas, farmácias, entre outros serviços não oferecem nenhum ganho para a população, por isso vão-se criar mecanismos que facilitem aos pacientes com doenças crónicas não transmissíveis a aquisição dos medicamentos essenciais e acabar com os elevados custos que anteriormente eram submetidos. Manuel Cabinda disse que, no domínio assistencial, a maior aposta será aumentar as condições de serviços de imagiologia, por serem insuficientes para a procura da população, assim como trabalhar com o governo local e outros parceiros sociais do sector, no sentido de fazer existir na província uma casa de saúde mental, para seguimento dos pacientes do fórum psicológico. Fazem parte dos
desafios para 2018 trabalhar no aumento de unidades sanitárias, sobretudo nos municípios, comunas e zonas periféricas, por serem áreas onde essas condições são insuficientes e muitas que existem não oferecem condições essenciais básicas para a mãe grávida e para o atendimento personalizado da criança. Reabilitar de forma pontual as unidades que se encontram em estado avançado de degradação e reforçar todas as unidades sanitárias com medicamentos e material gastável é outra meta a atingir. Manuel Cabinda salientou que os serviços de obstetrícia e neonatais de urgência, apenas existentes em seis municípios, vão ser extensivos aos restantes quatro municípios.