O Caminho-de-Ferro de Benguela (CFB) espera transportar, em breve, dois milhões de passageiros por ano, com maior incidência nas rotas do Planalto Central (Huambo e Bié) e do Moxico, no interior do país, segundo o presidente do Conselho de Administração da empresa, Luís Teixeira, informou ontem a Angop.
Novos geradores dão mais vida à localidade de Calussinga Fotografia: Edições Novembro
Falando a jornalistas sobre os projectos para a revitalização do CFB, Luís Teixeira disse ser prioridade o aumento de número de passageiros do Planalto Central ao Moxico, Leste do país, isto é, Huambo/Luena e Luena/Luau, na fronteira com a República Democrática do Congo. O responsável afirmou que o CFB está a ter um papel importante para a circulação da população do interior do país, lembrando que só em 2018 foram transportados mais de um milhão e 200 mil passageiros. De acordo com o interlocutor, o aumento do número de passageiros far-se-á mediante o reforço da frota do CFB, com a aquisição de novas locomotivas , no quadro das parcerias
que a empresa está a estudar.
Retomada do tráfego internacional A retomada do tráfego internacional de passageiros, embora faça parte das perspectivas da empresa, ainda é um assunto que está em estudo por parte das estruturas afins, porque implica questões migratórias, como fez saber o presidente do Conselho de Administração do CFB. Luís Teixeira acredita que é um processo que “tarde ou cedo” vai acontecer, devendo a empresa preparar-se para isso. Durante o ano passado, ao que a Angop apurou, circularam mais de dois mil comboios de passageiros do Caminho-de-Ferro de Benguela(CFB),na variante Lobito/Benguela, Lobito/ Huambo, Huambo/Cuito e Cuito/Luena.