O Serviço de Investigação Criminal (SIC) deteve, em Agosto, na província da Huíla, três nigerianos, acusados de rapto de um chinês, a quem extorquiram 12 milhões de kwanzas pelo resgate.
Presumíveis autores de crimes apresentados em Luanda Fotografia: José Soares | Edições Novembro
O crime, tornado público na quinta-feira, cujo mandante é um cidadão chinês, foi praticado por cidadãos nigerianos, com recurso a uma arma de fogo. A vítima, de 53 anos e técnico de construção civil, foi interpelada na via pública, na comuna da Arimba, e ficou sob custódia dos suspeitos durante 72 horas.O director do Serviço Provincial da Huíla de Investigação Criminal, superintendente chefe Alberto Sawana, informou que a vítima foi libertada após o pagamento do resgate e que os presumíveis autores foram detidos em Luanda no dia 16 de Setembro. Em posse dos nigerianos, foram apreendidos vários bens, adquiridos através do dinheiro do resgate e da utilização do cartão multicaixa da vítima.
/>O superintendente-chefe, que falava à comunicação social na apresentação pública dos três nigerianos, esclareceu que os indivíduos estão em Angola legalmente, mas utilizavam bilhetes de identidade angolanos falsos. O oficial superior da Polícia Nacional admitiu que os três elementos sejam integrantes de uma associação criminosa. O Ministério Público já legalizou a situação carcerária dos nigerianos, detidos na unidade penitenciária da Huíla e indiciados pelos crimes de rapto e roubo qualificado. O oficial da Polícia Nacional comunicou que as investigações prosseguem com vista à detenção de mais pessoas que podem estar presumivelmente envolvidas no crime.